O cansaço dos catequistas
É normal que a gente
encontre por aí catequistas ou evangelizadores em geral que manifestam certo
cansaço na realização de seu trabalho. Alguns poderiam até se surpreender,
afinal, catequista também cansa? Com certeza todos estamos sujeitos a ficarmos
cansados nas mais variadas situações da vida, inclusive em nosso trabalho
pastoral. O importante é saber descobrir o que está causando esse cansaço e de
que forma estamos lidando com isso.
Para alguns a canseira é
consequência da intensidade com a qual vai desempenhando sua missão
evangelizadora. Por exemplo, às vezes, por falta de outros catequistas, alguém
acaba assumindo mais de uma turma de catequese, e, apesar de sua boa intenção e
dedicação, as exigências do trabalho vão ficando sempre mais pesadas... Outras
vezes o próprio grupo de catequizandos é mais desafiador do que se imaginava e,
apesar da criatividade e boa interação com o grupo, o desgaste vai se
acumulando e as forças vão diminuindo...
Para outros a frustração
por não conseguir ver os frutos de seu trabalho podem levar, mais do que a um
cansaço, a um verdadeiro desânimo, que normalmente é acompanhado daquela
vontade de “abandonar tudo” e “sumir”...
Em qualquer um desses
casos fica evidente que um bom descanso é necessário para se conseguir recompor
as forças e o ânimo! Seriam férias? Seria um Retiro Espiritual? As variedades
de descanso são muitas, mas o que importa, realmente é que tal parada nas
atividades nunca seja assumida como uma fuga, como um abandono do trabalho
evangelizador, sinal da perda do sentido da missão.
O melhor, mesmo, é que esse
período de descanso sirva para se refazer as forças e reanimar a própria fé, a
própria vida espiritual. Já que ninguém tira férias da condição de cristão
batizado e comprometido com o Reino de Deus, seria bom cultivar alguns períodos
de silêncio para, na oração, colocar-se em sintonia com Deus e avaliar as
motivações de seu trabalho evangelizador.
Afinal, todos os momentos
e todos os lugares são sempre boas oportunidades para crescermos na nossa
identificação com Jesus Cristo e cultivarmos o espírito de compaixão que tanto
marcou sua vida. Assim como ele, também nós temos que estar
sempre dispostos a acolher as pessoas necessitadas e revelar-lhes o amor e a
misericórdia de Deus.
Aprofundamento a partir da Palavra de Deus: No 16º Domingo do Tempo
Comum a liturgia nos propõe o seguinte texto bíblico: Mc 6,30-34. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção e
responder: Por que Jesus convida os apóstolos a irem a um lugar deserto?
Consigo perceber que também preciso do meu “deserto”? Quando? Gosto de “tirar
férias” de tudo ou sei continuar discípulo missionário de Jesus também durante
meu merecido descanso?
AGENDA
Ø
Retiro de Catequistas = “Amar
como Jesus amou”:
Terá 4 horas de duração; é necessário levar Bíblia, Itinerário Catequético e material para anotações pessoais.
Calendário
para Agosto: dia
08 em Peruíbe; dia 15 em Bertioga; dia 22 em Praia Grande e dia 29 em
Cubatão.
Ø Mídias de nossa Comissão:
visite e entre em contato!
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Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Assistente Eclesiástico da Comissão AB-C
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